A cena perfeita

@Textilado
4 min readOct 24, 2022

Texto: @Textilado| Arte: @Textilado| Sugestão de música: 202 — Speed (Kueller e Enzo Cello)

Via aquela bunda de quatro, empinada e com a vulva exposta na minha direção, era a perfeição. Formava um coração. Seus cotovelos apoiados na cama, e na posição que eu estava quase não via suas costas. Fui me aproximando, ela me olha por cima do ombro, com um sorriso malicioso nos lábios. Mordia, lambia. Fiquei algum tempo só admirando antes de encostar em sua pele novamente.

Me posicionei atrás dela, e encaixei seu quadril contra o meu. Sua bunda foi roçando quase que automaticamente na minha buceta, por cima do tecido de sarja.

Me sentia mais úmida a cada vez que ela fazia algum movimento com o quadril encostado em meu corpo. Uma das mãos ela me puxa pela coxa, procurando mais contato, querendo me sentir ainda mais contra seu corpo.

“Desse jeito eu vou acabar gozando só sentindo sua bunda e ela rebolado em mim”, pensei.

Dei um tapa em sua bunda, o barulho invadiu o quarto seguido de um gemido gostoso. “Puta!”, soltei logo depois que ela gemeu, me devolveu o “elogio” com sorriso e me olhou mais uma vez, “sou sua puta…” respondeu. Sabia exatamente como brincar com a minha libido, e gostava disso.

Me afastei um pouco passando o dedo por toda sua buceta, sentindo o melado, ela estava pronta pra me receber, percebi ela contrair o corpo com o meu toque, um gemido baixo. A buceta já pulsava tanto quanto a minha, mas ainda não era a hora de dar o que ela queria, eu queria provocar um pouco mais. Com os dedos ainda melados, direcionei a minha boca, até seu gosto era gostoso, doce e quente como ela. Como canela e maçã. Como alguém poderia ser tão gostosa assim?

Abri bem sua bunda, outro tapa, outro gemido, outra contração. Amaciei a mão em sua carne quase deixando minhas impressões, abaixei e beijei aquela raba que eu tanto gostava. Desci um pouco mais e lambi seu cuzinho. Ela soltou uma longa respiração, quase como um alívio. Beijei, lambi, beijei novamente. Percebi que a cada estímulo da minha boca, seu cuzinho relaxava. “Pode comer meu cuzinho se você quiser…” comentou. Dei outro tapa e ela arqueou levemente, “hoje não, hoje eu vou comer só sua buceta!”.

Fui com minha língua para seu centro, senti seu gosto, tão úmida e molhada daquele jeito, a minha vontade era de enfiar meus dedos sem dó, foder com gosto como ela gostava, ouví-la gemendo alto, gemendo gostoso e chamando por mim. Mas me contive, continuei com os movimentos da língua, da boca sem nenhuma pressa, afastando os lábios da sua buceta com os dedos.

Se empinou ainda mais pra deixar o clitóris mais exposto. Sentia suas contrações em minha língua, seu cu e sua buceta piscavam, estava totalmente sensível. Ela gemia tão gostoso que eu seria capaz de gozar só com os gemidos aquela altura, me chamava, rebolava enquanto eu enfiava minha língua nela. Mexia os quadris para frente e para trás com minha língua entrando o máximo que podia.

“Porra, mete em mim!”, ela me pede com um tom de desespero, eu sabia que ela já estava mais que pronta para os meus dedos dentro dela.

Já não conseguia segurar mais o tesão, mas continuei chupando. Beijava dando leves sugadas em seu clitóris, dançava com a língua, vai e vem, pra lá e pra cá, ritmado. Seus gemidos ficaram mais intensos, mais gostoso, prendia a respiração e relaxava.

“Mete em mim, por favor…”, quase uma súplica. Enfiei dois dedos, fundo e devagar. Percebi sua respiração parar por um instante. Ela não se moveu e esperou meu movimento. Meti devagar, ela gemendo como uma “puta”, gostosa, com um gemido manhoso. Me olhou por cima do ombro outra vez e começou a movimentar os quadris com meus dedos dentro dela. Para frente, para trás… aquele foi meu limite, segurei em uma das nádegas com força, comecei a meter mais forte e seu corpo reagiu. Ela gemia alto, não segurava mais o tesão e nem eu. Metia gostoso, sentindo sua buceta tão melada, com tanta vontade de mim ali dentro.

Procurei sua “esponja” dentro da buceta, sabia que quando a tocasse, ela não conseguiria segurar o gozo. Encontrei e fiz um pouco de pressão com os dedos, continuei fundo, tocando e fazendo um movimento de vai e vem mais lento, sentido por dentro, quente. Estava perfeita. Seu corpo reagiu imediatamente, apertando meus dedos dentro dela, gemendo e chamando por mim. Ela escorria, molhando a mim e a cama. Mantive a mão parada enquanto ela continuava procurando mais prazer, mexendo os quadris e pressionando minha mão contra sua buceta o máximo que conseguiu, até ter o segundo orgasmo, apertou meus dedos novamente dentro dela, relaxando aos poucos.

Tirei os dedos com calma para não machucá-la. Seu corpo foi caindo de lado na cama, com o corpo relaxando a cada segundo. Eu suava, ela também.

Virou encostando as costas na cama e abriu as pernas ficando exposta novamente, me olhou de baixo pra cima, malícia e manha ao mesmo tempo. Sua buceta era linda assim como tudo nela. Os peitos ainda estavam rígidos e sua pele ainda arrepiada pelo orgasmo.

Sorriu pra mim, com um dos dedos entre seus dentes, me desafiando a continuar. “Vem…” ela pede. Queria mais, queria tudo de mim, e eu daria.

Não é ela a submissa na hora da foda, é ela que fica de quatro e me deixa explorar seu corpo, mas sou eu que sempre caio nessa artimanha de menina manhosa e mulher quente.

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@Textilado

Escrito por @agnes_benites, responsável pela página @Textilado, parceira do @_melambelambe e do @telapreta.app, contos lésbicos, bissexuais e eróticos.